A despedida do desembargador Caio Alencar hoje (30) no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte foi um momento de muitas homenagens. O presidente da OAB/RN, Paulo Eduardo Teixeira, destacou que o desembargador cumpriu sua missão com dignidade e seu substituto terá grande responsabilidade. “Em nome dos advogados do Rio Grande do Norte, ressalto qualidades que foram plantadas ao longo de sua trajetória. Na vida há momento para plantar, colher, chegar e sair. Agora sua família vai poder colher os resultados de uma vida digna”, disse.
A desembargadora Judite Nunes salientou o trabalho honrado de Caio Alencar na presidência do Tribunal de Justiça e no Tribunal Regional Eleitoral, com exemplo de se fazer sempre o melhor que se pode. “Sofreu injustiças, mas honrou a toga”, falou a presidente. A saudação da corte foi proferida pelo desembargador Amauri Moura que relatou a vida profissional do homenageado. “Nasceu em Martins/RN, foi promotor e chegou a desembargador pela vaga do quinto constitucional, na vaga do Ministério Público, lembrou”.
O procurador geral de Justiça, Manoel Onofre, relembrou a retidão de atitudes com ênfase de quando o homenageado pertencia ao Ministério Público. Já a presidente da Associação dos Magistrados, Hadja Hayanne definiu a despedida como um momento de alegria e nostalgia. “Receba da AMARN o reconhecimento de seu trabalho de dignidade”.
Caio aproveitou a oportunidade e homenageou os amigos de longas datas como, entre outros, José Humberto, Wilson Dantas, Lorival Medeiros, Newton Pinto, Manoel Araujo, Hélio Fernandes, Deusdeti Maia, Francisco Lima, Ivan Meira Lima, Otacílio Pessoa Lima, além de amigos de hoje como Amauri Moura. Ao mencionar a Advocacia, disse que todos bons advogados acreditam no Poder Judiciário. Destacou carta recebida do advogado Boris Trindade e ressaltou que, apesar dos problemas enfrentados no setor de precatórios, o Poder Judiciário tem credibilidade.
“Saio no momento certo, não estou adiantado aposentadoria. Gostaria de permanecer até o momento que a lei permitisse, pois meu sonho sempre foi ser juiz. Não há diferenças entre desembargadores oriundos do quinto ou de carreira, pois o verdadeiro magistrado nasce juiz e é preparado para servir. Chegou a hora de desvestir a toga, mas estarei com ela emblematicamente sempre”, finalizou.
Com a aposentadoria do desembargador publicada em Diário Oficial, o TJ/RN nomeará substituto até que decida a quem pertence a vaga: Ordem dos Advogados do Brasil ou Ministério Público.
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