A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio Grande do Norte, através da Comissão de Direitos Humanos e da Comissão de Memória e Verdade Advogado Luiz Maranhão, lamenta a morte de Carlos Alexandre Azevedo, filho do jornalista e ex-preso político potiguar Dermi Azevedo.
Segue íntegra da nota de pesar:
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio Grande do Norte, através da Comissão de Direitos Humanos e da Comissão de Memória e Verdade Advogado Luiz Maranhão, vêm perante o público potiguar lamentar profundamente a morte do jovem Carlos Alexandre Azevedo, filho do jornalista e ex-preso político potiguar Dermi Azevedo. Tanto Dermi Azevedo quanto Carlos Alexandre Azevedo foram torturados pelo regime militar instalado no Brasil de 1964 a 1985, fato por si só lamentável, absurdo e criminoso, entretanto, à época das torturas Carlos Alexandre Azevedo tinha um anos e oito meses de idade, ato desumano que condenou o jovem em vida a lutar diariamente contra fantasmas e fobias adquiridas no período do regime militar. Não é a primeira e nem a última vez que um ex-militante levará a cabo sua própria vida. Os traumas e sequelas fazem deste regime obscuro uma presença marcante e presente nas mentes e almas dos torturados. Morre aos 37 anos um jovem condenado com um ano e oito meses de idade. Lembrar e debater para nunca possamos esquecer.
Comissão de Direitos Humanos
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