Fórum de Saúde fala à imprensa sobre o estado de calamidade decretado pelo governo

21/05/2022
Na tarde de hoje (20), integrantes do Fórum em Defesa da Saúde estiveram reunidos com a imprensa no auditório da OAB/RN para ressaltar que, após 15 dias da decretação do estado de calamidade na saúde, a população ainda não tem melhorias nos atendimentos públicos.

Os integrantes do Fórum destacaram também que há a necessidade do governo cumprir datas, publicar cronograma de pagamentos aos fornecedores e proporcionar interação das pastas para diminuir a burocratização, ou seja, é preciso planejamento. “Agilidade em calamidade deve ser prioridade também nas demais pastas interligadas à saúde”, disse a representante do Ministério Público Danielle Fernandes.

Outro ponto de destaque nas informações passadas à imprensa foi que há 60 dias solicitaram reunião com a Assembleia Legislativa a fim de apresentar os encaminhamentos do Fórum e não houve retorno. “Estamos aqui pautando o Estado para melhorar o diagnóstico da saúde, pois a população precisa de compromisso das instituições”, disse a representante do Conselho de Enfermagem Alzirene Carvalho. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina, Jean Carlos, a situação é tão complicada para a população que até o Conselho já ajuizou medida judicial em que foi determinado sequestrar os valores destinados à propaganda do governo.

Para a conselheira da OAB Elke Mendes Cunha, o Fórum tem feito um trabalho vigilante e crítico. Elke também destacou que pela manhã houve uma reunião com o apoiador temático da Rede de Urgências do Ministério Público, Luis Henrique Branquinho, que esteve em Natal para acompanhar a apresentação das ações do Plano de Enfrentamento das Urgências e Emergências, com a Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, o Secretário de Estado da Saúde Pública, Isaú Gerino, e representantes do Fórum da Saúde Pública. “Reconhecemos o esforço do governo, mas é necessário planejamento. Nossa preocupação é orçamentário-financeira, queremos saber como serão resolvidos os débitos anteriores, quais os critérios de pagamentos”, disse Elke.

Participaram da coletiva na tarde de hoje, entre outros, a promotora Iara Pinheiro, representante da Associação de Combate à Infecção Hospitalar, Rosangela Moraes; vive-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Francisca Valda da Silva; médico Francisco Braga e o diretor Conselho Nacional de Saúde, Francisco Júnior.

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