Estado apresenta Plano de Urgência e Emergência ao Fórum de Saúde

21/05/2022

Os integrantes do Fórum em Defesa da Saúde se reuniram na manhã desta quarta-feira (11) para conhecer o Plano de Enfrentamento dos Serviços de Urgência e Emergência do Rio Grande do Norte para melhorar a saúde no Estado. O plano foi apresentado pelo coordenador estadual das Urgências e Emergências do SAMU, Luiz Roberto Fonseca.

Em uma apresentação que durou cerca de 1h e 30 minutos, Luiz Fonseca falou da importância de se tomar uma atitude enérgica para tentar mudar o quadro em que a saúde do Estado se encontra e citou quais são as prioridades do Governo daqui para frente. Para ele, é preciso investir nos hospitais públicos, tanto na parte de recursos humanos quanto no material. “Nós precisamos nos estruturar enquanto instituição pública. Hoje o Estado está dando prioridade a sete dos 23 hospitais da rede estadual de saúde. Vamos levar o SAMU para o interior e até o final do ano as cidades que possuem mais de 20 mil habitantes vão poder contar com esse serviço”.

Outro ponto apresentado por Luiz, como sendo prioridade para a atual gestão, é a criação da Central de Regulação Única (CRU) do Estado e do Município do Natal. Segundo o coordenador do SAMU, a Central vai ajudar a desafogar hospitais, como o Walfredo Gurgel. “A CRU vai deter todos os leitos públicos. Quando um deles for solicitado, a Central vai informar, baseada na demanda que o paciente apresenta, qual o hospital que ele deverá procurar e assegurar a vaga dele. Com isso o paciente não vai mais precisar percorrer todos os hospitais para saber qual deles possui uma vaga”.

Há alguns meses a OAB/RN, por meio do Fórum em Defesa da Saúde, sugeriu ao Estado que fosse decretado estado de calamidade pública. Segundo Elke Cunha, membro da comissão federal do Direito Sanitário, a saúde já está em calamidade há muito tempo e o decreto ajuda a sanar os problemas emergenciais. “O decreto facilita a liberação do dinheiro para investir na saúde, mas embora se dispense os trâmites burocráticos, é preciso ter cautela. Precisamos discutir o plano em profundidade e analisá-lo para que tudo seja feito de forma correta”.

Composto por membros do Ministério Público, OAB/RN, Conselho Regional de Medicina, Conselho de Farmácia, Conselho de Enfermagem, Tribunal de Contas do Estado – TCE, Conselho Estadual de Saúde, SINDSAÚDE, entre outros, o Fórum de Saúde tem realizado reuniões semanais para avaliar o caos na saúde do Rio Grande do Norte e acompanhar as sugestões apresentadas para amenizar a situação.

Veja a íntegra do Plano de Enfrentamento dos Serviços de Urgência e Emergência do Rio Grande do Norte.

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