Em coletiva, Polícia Civil afirma que Antônio Carlos foi morto por vingança

21/05/2022
A Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL) realizou uma coletiva na manhã desta quinta-feira (6) para explicar a elucidação do caso da morte do advogado Antônio Carlos, assassinado a tiros dentro de um bar, no dia 9 de maio. A Polícia Civil afirmou que o comerciante Expedito José dos Santos foi o mandante da morte do advogado. O motivo seria a disputa entre ele e Antônio Carlos por um terreno em São Gonçalo do Amarante.

A Polícia explicou que a disputa pelo terreno, que teria sido comprado por Antônio Carlos e Expedito a pessoas diferentes, gerou uma troca de ameaças entre o advogado e o comerciante. Para se vingar, Expedito José encomendou a morte de Antônio Carlos a Lucas André, conhecido como Lukinha.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, Sérgio Freire, esteve presente na coletiva e se disse satisfeito com a operação da Polícia neste caso. “É importante que os culpados sejam punidos. Estamos trabalhando todos juntos, Polícia Civil, Ministério Público e OAB, para que os casos de assassinatos, não só a advogados, sejam solucionados”.

A Polícia afirma que ainda estão sendo feitas diligências para encontrar mais pessoas que poderiam ter participação direta e intelectualmente no caso.

Após a coletiva, Freire se reuniu com o Delegado Geral da Polícia Civil, Ricardo Oliveira. Na oportunidade, ele pediu celeridade na investigação da morte do advogado Marcelo Roverlando, que foi alvejado com cinco tiros no município de Apodi, no dia 9 de janeiro, por dois homens que estavam em uma moto. Ele morreu no local, antes da chegada do socorro médico.

Protesto
A Seccional Potiguar marcou para amanhã (7), às 11h, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, um Ato Público para cobrar medidas de combate à violência contra os advogados. A concentração será às 10h30, no estacionamento da OAB/RN, que fica Rua Dr. Lauro Pinto, próximo ao Fórum.

Por meio de comissão especial, a Ordem prepara uma política institucional de proteção ao advogado a fim de que seja submetido ao Conselho para debates, aperfeiçoamentos e sugestões. A ideia é que a OAB/RN funcione como canal institucional para recepcionar as demandas de situações de risco e vulnerabilidade nas quais estejam envolvidos os advogados, notadamente em decorrência do exercício profissional. Recepcionada a demanda, mediante mecanismos e instrumentos próprios, que permitam um mínimo de instrução sobre o caso, a OAB/RN as encaminharia para as instituições responsáveis e competentes, conforme o caso, solicitando-lhes as medidas protetivas necessárias para remediar ou minimizar a vulnerabilidade.

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