Artigo: Viva o esporte, viva a Ordem dos Advogados do Brasil!

11/11/2013

Um triunfo; uma marca... a glória.  Ainda repercute no meio futebolístico/jurídico, a façanha conquistada pela equipe máster da OAB/RN no XIV Campeonato Brasileiro de Futebol para Advogados, realizado em Aracaju-SE, entre os dias 29 de outubro e 03 de novembro.  Detentores do BI-Campeonato (Fortaleza/2010 e Brasília/2012), a equipe do Rio Grande do Norte buscou com antecedência, toda uma preparação física, tática e técnica, por cerca de três meses de antecedência, necessário para mais uma boa apresentação, ciente que seria, desta vez, a equipe a ser batida; principalmente pelo fato de que, este seria o maior e mais difícil dos campeonatos, haja vista ter a participação de nada menos que 22 (vinte e dois) Estados federados.   Sob o comando do experiente técnico Renato Teixeira e sua equipe, a OAB/RN fez sua estreia contra a forte equipe do Espírito Santo, sendo vencedora pelo placar de 2 x 1. 

Ainda na primeira fase da competição viriam os selecionados do Pará e Roraima; ambos também se curvaram ao potencial técnico do Rio Grande do Norte, tendo a equipe potiguar almejado mais duas vitórias – 3 x 0 e 4 x 0.  Com as três vitórias, a conquista do primeiro lugar na chave com 100% de aproveitamento, o que já demonstrava ao grupo, a possibilidade de alçar voos mais longínquos, quiçá, mais um título.  Veio, então, as quartas-de-final, Sergipe (o time da casa) seria o adversário.  Desconhecida por não ter participado dos certames anteriores, além de trazer consigo o rótulo de “time da casa”, a seleção sergipana poderia ser, derrepente, o azarão da competição.  Que nada; com o apoio da torcida – advogados da equipe de futebol livre, que a partir daí fizeram-se presentes até o final, numa partida impecável, o selecionado potiguar impôs o seu ritmo e com extrema facilidade emplacou uma vitória maiúscula diante dos anfitriões da festa... 3 x 1.

Próxima batalha, após os cruzamentos de chaves, mais uma vez o Espírito Santo.  Jogo duro, apesar de já termos vencido-os na estreia – 1 x 1, com vitória nas penalidades por 2 x 0.  Veio, enfim, a grande final, sonhada por todos.  O adversário seria um velho conhecido de batalhas anteriores – o Paraná, que, coincidência ou não, teria sido o mesmo que eliminou o RN (nos pênaltis) em 2011, no Rio de Janeiro.  Porém, quis o destino, ou os Deuses do futebol, que a decisão viesse novamente nos pênaltis, mas dessa vez com vitória potiguar.  Foi o que aconteceu.  Após 50 minutos de um misto de muita pegada e marcação, o apito final – 0 x 0. 

Seria, então, uma final daquelas onde a ansiedade e o medo se sobrepõem à tranquilidade e a confiança, como sempre acontece nas grandes decisões em penalidades máximas.  Não!  Incrivelmente havia no semblante de todos a nítida sensação de vitória, de mais um título.  Tal confiança advinha da competência dos nossos batedores e do nosso arqueiro, que haviam sido absolutos em oportunidades anteriores, dentro da própria competição.  Não deu outra.  Rio Grande do Norte 3 x 1 Paraná.  Era o êxtase.  Um delírio só.  Uma festa de senhores quarentões mais parecia a primeira conquista de garotos na escolinha de futebol.  Ali, num instante ímpar, onde apenas a alegria e a emoção se faziam presentes, poucos se davam conta da façanha conquistada.  Éramos TRI-campeões brasileiros!  Um feito que a partir de então, mudará a história, pois a terra de Lampião passará a contar a partir de agora com mais 18 heróis - Aldo, Neffer, Laumir, Sebastião, Paulo Eduardo, Cleilton, Tales, Siro, Sílvio, Luiz Fernando, Renato Baia, Carlos Kelsen, Pedro Wanderley, Mirocem, Marcelo Leão, Lilo, Audalan e Lindolfo.  Uma história que tem início em 2010 e desfecho em 2013.

A OAB máster disputou, ao longo dos quatro anos, 23 partidas, com 14 vitórias, 8 empates e apenas 01 derrota.  Finalmente, um título que engrandece a todos: Ao Estado do Rio Grande do Norte, à nossa instituição OAB/RN, aos patrocinadores, que a cada ano acreditam no potencial futebolístico de todos e, consequentemente a cada um dos advogados/atletas, que são recompensados pelo esforço hercúleo de deixarem seus escritórios, suas famílias, para buscarem, em terras estranhas, algo maior, para engrandecer a si e aos seus.  Viva o esporte, viva a Ordem dos Advogados do Brasil... Somos TRI-CAMPEÕES BRASILEIROS!!!

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