O advogado Artêmio Azevedo foi homenageado nesta segunda-feira (30) pela Seccional Potiguar, durante a entrega de carteira aos novos advogados. Na oportunidade, ele recebeu das mãos do vice-presidente da Seccional Potiguar, Marcos Guerra, o primeiro requerimento dele na OAB/RN.

Na entrevista a seguir, Artêmio fala da sua experiência na eleição do Quinto Constitucional e de quando decidiu se tornar advogado.

OAB/RN – Quando o senhor, que já era formado em economia, decidiu cursar Direito?

AA – Inicialmente eu trabalhava no Banco do Brasil, empresa que servi há mais de 30 anos, e o curso de economia, dentro das atividades bancárias, era um curso que me daria respaldo para exercer meu trabalho com mais propriedade. Mas, convivendo no Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, eu passei a assistir, sem ser aluno, aulas de direito, com o professor Augusto Varella, e me encantei com as aulas dele. Ele é talvez um dos grandes responsáveis por eu ter feito Direito. Me encantei com aquelas aulas e resolvi fazer o curso. Logo após fiz duas especializações e passei a compor o quadro de advogados do BB, trabalhei na assessoria jurídica do Rio Grande do Sul por um tempo e também cheguei a lecionar na UFRN. Exerci a advocacia tanto no Banco quanto fora dele. Foi um encantamento absoluto com a área jurídica.

OAB/RN – Como foi sua experiência de participar da eleição do Quinto Constitucional?

AA – Uma experiência extremamente enriquecedora. Só tenho gratidão em todo o processo.. Fiquei muito feliz em ter recebido uma votação expressiva, de 1300 votos. Também me orgulhei dos votos que obtive nas subseções. Depois, no Tribunal, tive a honra de ser indicado em primeiro lugar da lista tríplice. Ao final, acho que a escolha de Glauber foi muito bem feita. Ele é um rapaz jovem, preparado, correto e acho que o Tribunal ganhou com a escolha dele. Só tenho gratidão aos advogados e desembargadores por terem votado em mim. Foi uma experiência fantástica e enriquecedora na minha vida.

OAB/RN – O que a OAB representa para o senhor.

AA – A OAB tem um papel marcante em defesa não só das prerrogativas constitucionais do advogado, mas em defesa da própria sociedade, na construção dessa tão sonhada justiça que tanto almejamos.

OAB/RN – O que o senhor diria para os novos advogados que estão entrando agora na OAB.

AA – Diria que a profissão é extremamente entusiasmante. Como falei, escolhi a advocacia pelo entusiasmo que tive. Acredito que a contribuição que cada advogado dá com o respeito à cidadania, à ética e a honestidade, aos princípios que deve nortear um grande profissional da advocacia, acredito que exercida dessa forma, traz satisfação. Quem abraça a advocacia tem que ser vocacionado até para fazer o bem, mas em busca sempre desse mundo justo que a gente tanto almeja.