Advogado Juliano Messias é homenageado durante solenidade de entrega de carteira

07/11/2014

Durante a solenidade de entrega de carteira da OAB hoje (07), o conselheiro seccional Juliano Messias foi homenageado pela sua atuação na advocacia.  O secretário geral da OAB/RN, João Trajano, e o presidente da Comissão de Seleção e Inscrição, Alex Gurgel, fizeram a entrega do primeiro ato de Juliano como advogado: seu requerimento de inscrição na Seccional Potiguar.

Filho de Josoniel Fonseca da Silva e Gesonita Messias Fonseca, Juliano nasceu em Natal e se formou em Direito pela Universidade Potiguar em 2001.

Na solenidade, fez a saudação aos novos profissionais destacando os deveres do advogado, as responsabilidades e o sonho realizado.  “Tenho a certeza de que este momento é o resultado de um sonho acalentado por todos que aqui estão e que foi concretizado após muita luta e sacrifício”.

Leia o discurso na íntegra:

Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Senhoras e Senhores!

Saúdo aos novos advogados que, nesta manhã, recebem a credencial que os habilita ao exercício profissional, sob a égide da Ordem dos Advogados do Brasil.

Tenho a certeza de que este momento é o resultado de um sonho acalentado por todos que aqui estão e que foi concretizado após muita luta e sacrifício.

Mas, o dia de hoje, de ingresso na OAB, além de significar um privilégio, reveste-se de muita responsabilidade e perigo, pois o privilégio não concede segurança, muito pelo contrário, dar surgimento à circunstância da mais renhida luta. A medida dos privilégios é a medida exata dos perigos. O perigo de se tornar moeda falsa na circulação jurídica, falso intermediário da verdade, guia indigno para a realização da justiça.

Por isso, mais do que nunca, é preciso ter bem presente no pensamento e na vida, as palavras de Rui Barbosa, na “Oração aos Moços”, sobre os deveres do advogado:

“Legalidade e liberdade são as tábuas da vocação do advogado. Nelas se encerra para ele, a síntese de todos os mandamentos. Não desertar a justiça, nem castiga-la. Não faltar com a fidelidade, nem lhe recusar o conselho. Não transfugir da legalidade para a violência, nem trocar a ordem pela anarquia. Onde for apurável um grão que seja de verdadeiro direito, não regatear ao atribulado o consolo do amparo judicial. Não proceder nas consultas, senão com a imparcialidade real do juiz nas sentenças. Não fazer da banca, balcão, ou da ciência mercatura. Não ser baixo com os grandes, nem arrogantes com os miseráveis. Tratar aos opulentos com altivez e aos indigentes com caridade. Amar a pátria, estremecer o próximo, guardar fé em Deus, na verdade e no bem”.

Sejam bem vindos e que Deus os abençoe!

Muito obrigado!

 

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