Ângela Monteiro: "a participação dos jovens advogados na OAB cria um horizonte de boas perspectivas"

21/05/2022
A advogada e ex-secretária geral adjunta da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, Ângela Monteiro de Lima, foi homenageada nesta sexta-feira (16) pela Seccional Potiguar, durante a entrega de carteira aos novos advogados. Na oportunidade, ela recebeu das mãos do presidente Sérgio Freire, o primeiro requerimento dela na OAB/RN.

Na entrevista a seguir, Ângela fala da sua relação com a OAB e da importância da atuação dos novos advogados na Ordem dos Advogados do Brasil.

OAB/RN – Há quase 30 anos a senhora se dedica à advocacia. Como é a vida de um advogado militante?

AM – Comecei minha vida profissional como professora infantil e acredito que essa experiência me deixou encantada com o trato com as pessoas. A advocacia, na minha concepção, tem muito a ver com a espiritualidade, é um constante exercício da virtude, é unir missão à vocação. Nós que atuamos no Direito, precisamos saber ouvir e gostar de gente. Para ser advogado é imprescindível ter essas duas características. Sem elas, não faz sentido seguir nessa carreira.

OAB/RN – Como é a sua relação com a Seccional Potiguar?

Eu terminei meu curso de Direito em junho de 1985 e nesse mesmo ano recebi a carteira, muito embora eu já participasse da OAB nas Comissões, como estagiária. Sempre fiz da OAB a extensão da minha família. Nesses quase 30 anos que estou aqui, eu só aprendi. Hoje estou um pouco mais afastada das funções da diretoria, mas sempre que posso, volto aqui para rever todos e tomar um café. Sinto que aqui é a minha casa.

OAB/RN – Para a senhora, qual a importância da participação dos novos advogados na Ordem?

AM- Tudo o que é novo oxigena, e a participação dos jovens advogados hoje cria um horizonte de boas perspectivas, principalmente agora que estamos passando por um período de turbulência no Brasil. Esses jovens advogados, têm acesso a todo esse arsenal de tecnologia, que faz com que as informações cheguem mais rápido, então eles são mais conscientes. Somos uma profissão diferenciada das demais, pois trabalhamos com legislação e, a partir deste momento, lutamos pelos direitos e deveres do cidadão.

OAB/RN – O que a senhora diria a esses jovens advogados?

AM – A primeira coisa é nunca esquecer de ler diuturnamente, tanto a Constituição Federal, quanto o Estatuto da OAB. Principalmente o exercício da ética profissional. Sem isso, você jamais será um bom advogado. É preciso conhecer não só os direitos, mas principalmente, os deveres. Sempre acredite naquilo que você escolheu na sua vida. Campo mercadológico existe para todos. Você não precisa ser o melhor, você precisa ser o bom e melhorar a cada dia.

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